segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

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Se um dia eu acordar e as pontes entre nós estiverem destruídas não saberei mais do que as palavras escritas e musicais que foram nossas durante um tempo mais presente que ausente. mais luminoso que encoberto. que fizeram parte de um sonho. que ainda não sei se é apenas isso. um sonho. Das palavras que se encontraram no gesto de um encontro. da timidez dos olhos que se reencontram pela primeira vez. das vontades que esperam por detrás do sinal stop, como a aguardar pelo momento assumidamente desejado. dos sentimentos no trânsito aglomerado destes dias na cidade.

se um dia eu acordar e as pontes entre nós estiverem destruídas não saberei mais do que isto que me irrompe pelo peito.




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