terça-feira, 21 de setembro de 2010

.109




que-coisa-mais-linda-<3

domingo, 19 de setembro de 2010

.108




When I think about you I touch myself

sábado, 18 de setembro de 2010

.107







Não é não saber o que quero. Não é. Eu sei o que quero. Só não consigo alcançar o objectivo. É isso que me faz ficar perdida. Porque existe e está ali. Mas eu não consigo. Simplesmente, vai ficando mais longe. E umas vezes mais perto. Mas fica sempre mais longe. Mais perto de esmorecer do que crescer. Não é que seja fraco, não é isso. Mas a vida não pára. E tudo o que poderia existir de bom, pode simplesmente morrer. Estou a ser realista. O que é difícil porque quando fecho os olhos tudo me soa a verdade e a certeza. Não, não sei lidar com as emoções. Porque nunca me trouxeram nada de bom. Eu não tenho uma incrível história de Amor para contar. Ou de paixão. Ou ficaram aquém ou não chegaram a ser concretizadas. Portanto, pensar em me dar, em deixar-me ir é doloroso e triste. Por mais que queira. E quero tanto. Tanto. Mas eu tenho dificuldades em acreditar que desta vez será diferente. Porque seria? Porque de repente eu teria sorte? Pois claro.

A questão é: eu Quero. Tanto, que me custa que um novo dia chegue e nada aconteça.



The storm is coming but i don't mind.
People are dying, i close my blinds.

All that i know is i'm breathing now.

I want to change the world...instead i sleep.
I want to believe in more than you and me.

But all that i know is i'm breathing.
All i can do is keep breathing.
All we can do is keep breathing now.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

.106


Príncipe Gui.

As saudades que eu vou ter de ti. De de te oferecer as minhas mãos para que as arranhasses e mordesses. As saudades que vou ter de te chatear e obrigar-te a levares com as minhas festas durante verdadeiras sessões de tortura para ti (sei que verdadeiramente não).
As saudades que vou ter de me chatear contigo quando não me deixavas jantar sossegada e tinhas de ir provar tudo o que estava em cima da mesa.
As saudades de te saber atrás da porta quando me ia embora.

O que tu me ensinaste, meu querido. E o que tu me deste. O que tu me fizeste entender e o quanto me fazias rir e sorrir.

Não me despedi de ti, na verdade, porque nunca pensei que não fosses resistir. Não resististe e deixaste-nos aqui sem saber muito bem o que dizer, o que sentir.

Duvido que venha a existir outro Príncipe nas n/ vidas. Eras, és o Gui. E agora temos que começar a saber lidar com uma ausência que é tão notória e que ainda será mais.

Encheste uma casa de tantas coisas boas e deste-nos tanto, pequeno Gui.

Caberá a nós manter-te vivo mesmo que já não seja possível ver-te a correr pela casa a fazer malandrices.

P.s. Sabes uma coisa? A tua mamã um dia disse-me que tu eras parecido comigo e olha que é bem verdade.

...


terça-feira, 14 de setembro de 2010

.105




I will take the long road
But it leads right back to you
Follow you into the sun
I will steal this time for you

But it feels so right
I want it tonight
You feel so right

Oh, I will wait to love you
I will wait another day
For you I'd leave
all this behind
(Oooh)
I will wait for you tonight
I will waste
another dream on you
Always run to you


Existem dias em que acordamos e só conseguimos ver o que de pior existe em nós. Hoje é um desses dias.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

.104


...

domingo, 12 de setembro de 2010

.103

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

.102




Have you ever fed a lover with just your hands?
Closed your eyes and trusted, just trusted?
Have you ever thrown a fist full of glitter in the air?
Have you ever looked fear in the face and said, "I just don't care"?

It's only half past the point of no return
The tip of the iceberg
The sun before the burn
The thunder before the lightning
The breath before the phrase
Have you ever felt this way?

Have you ever hated yourself for staring at the phone?
You're whole life waiting on the ring to prove you're not alone
Have you ever been touched so gently you had to cry?
Have you ever invited a stranger to come inside?

It's only half past the point of oblivion
The hourglass on the table
The walk before the run
The breath before the kiss
And the fear before the flames
Have you ever felt this way?

There you are, sitting in the garden
Clutching my coffee,
Calling me sugar
You called me sugar

Have you ever wished for an endless night?
Lassoed the moon and the stars and pulled that rope tight?
Have you ever held your breath and asked yourself will it ever get better than tonight?
Tonight

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

.101




Este Senhor é qualquer coisa de brilhante.

.100



Já me estou a ver ali a nadar e a apanhar sol. Vamos lá Euro-milhões, mexe-te!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

.99

Hoje estive a pensar. Não sou de paixões fáceis. Donde, não é possível envolver-me emocionalmente com alguém se não me sentir capaz de ir até ao fim do mundo por aquela pessoa. Tem de ser assim. Tenho de sentir tudo na pele. Tem de ser um sentir físico. Preciso de sentir o coração pelo corpo todo. Preciso de sentir que a possibilidade do Tudo é a 100% mesmo que depois falhe. Se sentir isto, sou capaz de me dar e de avançar. Mesmo que demore. Porque eu demoro. Não é mau. É muito bom. Mas é difícil. Apercebi-me que tem de ser algo mesmo extraordinário. Para mim, claro. Pouco me importam os outros. Se não for extraordinário, não me alimentará. Não me fará ficar. Com a pele presa. Com os olhos sedentos. É disto que eu preciso. (Entendes, Ritinha? É disto. Se existir isto, eu voo e não terei medo de nada. Era o que te queria dizer na nossa tertúlia na varanda que tenho aqui à minha frente). E isto eu sei porque já encontrei e perdi. Fuck.


Depois no decorrer deste pensar que ocorreu quando vinha para casa depois de um dia de trabalho de 12 horas (ah como é que uma miúda que é tão gira, energética e cheia de bom humor consegue ser assim a trabalhar tanto? É verdade, ah pois é), apercebi-me que eu não sou uma cabra. Porque podia ser. Durante anos achei que fui. Agora ando muito mais calma. Mais serena. Já não tenho paciência para bla bla bla. Já não consigo perder horas e horas a conversar. A flirtar. Whatever. O abrir do coração tem muito a ver com isso. Mas entretanto, tive de o trancar portanto não falemos dele.

Estava eu a dizer que afinal não sou uma cabra. Uma pessoa só porque exige determinado tipo de coisas, não quer dizer que seja uma pessoa menos digna. Aliás, em primeiro lugar as exigências vêm de mim e a mim são direccionadas. Porque eu exijo ser encantadora, com um sentido de humor apurado, gira, com piada, exijo ceder aos outros com quem convivo tempo de qualidade. E isso só não acontece quando estou fodida, triste, com fome ou com mau feitio, porque de resto é inevitável. Portanto, quero que fique bem claro que antes de exigir aos outros eu exijo de mim. E cumpro.

Outra coisa é que eu não posso permanecer nas histórias só por vontade da outra pessoa. Não. Eu só fico nas histórias enquanto sinto. Enquanto quero. Enquanto tenho vontade. Enquanto acredito. Tudo vai de encontro a isto do acreditar ou da fé. Portanto, quando alguma destas coisas me passa, eu desapareço. Às vezes, não fisicamente. Posso continuar lá mas não estou até que deixo mesmo de estar. Mas portanto, eu não sou uma má pessoa só porque deixei de estar numa situação que já não me dava gozo nenhum. Já disse, comodismo não é comigo. Nem insatisfação. Consigo aguentar até um determinado ponto, se acreditar. Depois vamos lá começar a correr que a vida não pára. Às vezes sei que sou repetitiva. Mas deixem-me ser assim. Mais do que comunicar com os outros, preciso de comunicar comigo. Este blog é mais para mim do que vocês.

Este texto não era bem o que eu queria ter escrito. O objectivo era ser algo profundo, sensível, bonito e doce. Mas não ando nenhuma destas coisas. Portanto, penso ser normal que o resultado tenha sido este.






So be it, I'm your crowbar
If thats what I am so far
Until you get out of this mess
And I will pretend
That I dont know of your sins
Until you are ready to confess
But all the time, all the time
I'll know, I'll know
And you can use my skin
To bury your secrets in
And I will settle you down
And at my own suggestion,
I will ask no questions
While I do my thing in the background
But all the time, all the time
i'll know, I'll know

If you'll consider this-even if it dont make sense
All the time-give it time
And when the crowd becomes your burden
And you've early closed your curtains,
I'll wait by the backstage door
While you try to find the lines to speak your mind
And pry it open, hoping for an encore
And if it gets too late, for me to wait
For you to find you love me, and tell me so
It's ok, dont need to say it

.98

sábado, 4 de setembro de 2010

.97

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

.96

Eu espero sinceramente que a MJ tenha razão e que este meu estado actual seja apenas e só TPM. O estado actual é tudo ser razão para eu querer chorar, não chego a fazê-lo mas também confesso que tenho de me controlar imenso para que não me aconteça partir a chorar. Quem me conhece sabe a confusão que me faz o chorar. É assim algo que me angustia. Verdadeiramente. Portanto, eu espero mesmo que o dito cujo apareça logo de uma vez para a semana que vem e que este estado depressivo de grande sensibilidade passe rapidamente. É que não dá. Não consigo funcionar assim. Não consigo. Fico parva de todo. E anti-social. E só quero que me deixem. Mas depois acho tudo uma chatice. Salva-me a gata que sempre me faz rir com o seu jeito.

Pronto é isso. Só para dizer que ando insuportável, chata, sensível e sem paciência para nada.

É a puta da vida no seu melhor.

.95

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

.94

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

.93

Eu deveria ter menos de cinco anos. Conheci-te a ti e ao teu filho através da tua mulher. Que conhecia a minha mãe. Eu lembro-me que gostava muito de televisão. E de desenhos animados. E de tudo o que era da Disney. Revivia todas as histórias como se eu fosse a personagem principal. E ria quando era para rir e chorava quando era para chorar. Provavelmente a minha pontinha (pequenina) de depressão e romantismo vem dessas coisas que via quando era pequenina. Eu não sei em que altura acontecia. Se era durante as férias ou se depois da escola. Talvez aos fins-de-semana. Tu trabalhavas sempre à noite, portanto, é que cuidavas do teu filho durante o dia. Comecei a frequentar a tua casa. O motivo seria ver os filmes com o teu filho. E durante muito tempo assim foi. Depois acho que deixei de ver o teu filho na sala connosco. Não me lembro dos pormenores. Ou talvez o que mais me lembre sejam mesmo os pormenores. A imagem é estar sentada no teu colo. Tu afastavas as minhas cuequinhas e tocavas-me. Eu lembro-me que gostava. Quando tu perguntavas: gostas? Eu respondia: faz cócegas. E tu voltavas a perguntar: mas é bom? e eu respondia: sim. Não sei quanto tempo durou. Não sei. O ritual era sempre esse. Eu sentava-me ao teu colo, tu afastavas-me as cuecas e tocavas-me. Não sei quanto tempo durava esse momento e não sei quanto tempo durou em termos circunstanciais. Acho que um dia a tua mulher entrou na sala e presenciou aquele momento repetitivo. Não sei se é da minha cabeça ou se de facto a vi, ali. Chocada. A olhar para o marido dela a tocar no sexo de uma menina de menos de cinco anos. Deixei de querer lá ir. Comecei a sentir nojo mesmo sem perceber o que era sentir nojo. Sentia-me culpada porque a sensação era boa. Portanto eu era culpada. Não aquele ser. Não. Só falei neste assunto anos mais tarde. Porque a minha mãe perguntou-me se tinha mesmo acontecido. Veio-me tudo à memória. Tudo.

Dez mais tarde, tinha eu 15 nós mudamos de casa. Saímos dali. Deixei de o ver. Sim, porque eu costumava vê-lo, e à mulher e ao filho e cumprimentá-los. Era algo automático. Eram vizinhos. Os meus pais estavam comigo. Eu tinha que cumprimentá-los. No dia em que deixei de os ver de forma tão presente, respirei fundo e esqueci-me. Do que se tinha passado. De vez em quando recordo-me. E lembro-me de tudo. Já sei que não tenho culpa. Sei que a culpa é dele. Da mulher. Sei que nunca mais consegui identificar-me com nada da Disney. Sei que não consigo voltar à antiga casa. Sem de longe ver o caminho que percorria entre a minha casa e a dele. Não, não tenho culpa. Tem ele. Não o odeio. Já o perdoei. Não lhe desejo mal ou que morra lentamente a esvair-se de sangue. Não. Já o perdoei. Só queria que fosse possível apagar aquele tempo da minha memória. Só isso. Para que desta forma os sonhos existissem de forma natural em mim e não voltassem porque alguém me fez acreditar de novo. Não. Queria que os sonhos fossem meus. E não por inerência. Pelo poder de alguém ter conseguido me retirar um pouco da pele da podridão e me ter feito sonhar. Porque depois, se a pessoa vai embora, os sonhos também vão. E aqui estou. Novamente com a sensação que nunca terei qualquer controlo sobre os meus sonhos porque eles mais cedo ou mais tarde vão embora. E eu não terei forma de voltar a acreditar. Que é possível ser feliz de coração aberto.