sexta-feira, 17 de setembro de 2010

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Príncipe Gui.

As saudades que eu vou ter de ti. De de te oferecer as minhas mãos para que as arranhasses e mordesses. As saudades que vou ter de te chatear e obrigar-te a levares com as minhas festas durante verdadeiras sessões de tortura para ti (sei que verdadeiramente não).
As saudades que vou ter de me chatear contigo quando não me deixavas jantar sossegada e tinhas de ir provar tudo o que estava em cima da mesa.
As saudades de te saber atrás da porta quando me ia embora.

O que tu me ensinaste, meu querido. E o que tu me deste. O que tu me fizeste entender e o quanto me fazias rir e sorrir.

Não me despedi de ti, na verdade, porque nunca pensei que não fosses resistir. Não resististe e deixaste-nos aqui sem saber muito bem o que dizer, o que sentir.

Duvido que venha a existir outro Príncipe nas n/ vidas. Eras, és o Gui. E agora temos que começar a saber lidar com uma ausência que é tão notória e que ainda será mais.

Encheste uma casa de tantas coisas boas e deste-nos tanto, pequeno Gui.

Caberá a nós manter-te vivo mesmo que já não seja possível ver-te a correr pela casa a fazer malandrices.

P.s. Sabes uma coisa? A tua mamã um dia disse-me que tu eras parecido comigo e olha que é bem verdade.

...


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