Encontraram-se em Barcelona. Não há recordação expressa do ano. A data nunca foi importante. Vinham ambas de outras viagens. Pararam em Barcelona. Não sabiam a razão. Mas ficaram. E agora dizem que foi o destino. Sim, o destino é a aventura da palavra que carrega esta história. E daí nasceu algo novo. Uma vida em comum. Como se desconhecessem que em matéria de vida, existirá sempre uma vida em comum com outra pessoa qualquer. No entanto, agiam como se não o soubessem. Sim. Aquela era a primeira vida em comum que algum dia havia sido vivida. Nada do anteriormente captado tinha importância. A não ser o treino, a armadura ganha para qualquer obstáculo que ameaçasse, que assombrasse este destino. Este começo de vida. E sorriam. Com a ingenuidade de quem nunca conheceu o revês do mundo. Sorriam porque agora tudo fazia sentido. A resposta a todas as perguntas. Estavam a jogar squash com a ilusão, a ilusão tardia da realidade que cumpria a sua penitência num lugar longínquo.
Conto esta história. Por ser bonita. No seu estado mais puro. Conto esta história mesmo tendo deixado de acreditar em histórias. Especialmente as bonitas. Ou de amor. Ou bonitas e cheias de amor. E delas se retiram detalhes. Horizontes cruzados. Primeiras vezes. Tantas primeiras vezes. Mas estas histórias já não me ultrapassam. Por mais que me doa. Dessa ilusão cristalina eu já não me deixo consumir. Basta uma vez. Acreditar uma vez. Caminhar sobre estilhaços de vidro. Para alcançar alguém. E aí percebi, que não é ao alcançar alguém que se alcança o amor. Não. Desenganem-se os tolos. O amor. Essa ideia que fecunda toda a humanidade, não é alimento para quem tem fome. Não é milagre ou oásis. Não é o beijo que se some nos lábios logo pela manhã. Não é a palavra escrita ou a falada no ouvido. Ou a promessa que se faz. O amor. Esse maldito apenas serve para percebermos porque é que a vida, em apenas alguns momentos, é aposta ganha sobre a Morte.
Elas não se alcançaram em Barcelona. Não foi isso que aconteceu. Posso dizer que elas sim foram alcançadas. E aí tudo aconteceu. Sim, tudo.
Conto esta história. Por ser bonita. No seu estado mais puro. Conto esta história mesmo tendo deixado de acreditar em histórias. Especialmente as bonitas. Ou de amor. Ou bonitas e cheias de amor. E delas se retiram detalhes. Horizontes cruzados. Primeiras vezes. Tantas primeiras vezes. Mas estas histórias já não me ultrapassam. Por mais que me doa. Dessa ilusão cristalina eu já não me deixo consumir. Basta uma vez. Acreditar uma vez. Caminhar sobre estilhaços de vidro. Para alcançar alguém. E aí percebi, que não é ao alcançar alguém que se alcança o amor. Não. Desenganem-se os tolos. O amor. Essa ideia que fecunda toda a humanidade, não é alimento para quem tem fome. Não é milagre ou oásis. Não é o beijo que se some nos lábios logo pela manhã. Não é a palavra escrita ou a falada no ouvido. Ou a promessa que se faz. O amor. Esse maldito apenas serve para percebermos porque é que a vida, em apenas alguns momentos, é aposta ganha sobre a Morte.
Elas não se alcançaram em Barcelona. Não foi isso que aconteceu. Posso dizer que elas sim foram alcançadas. E aí tudo aconteceu. Sim, tudo.
Olá..
ResponderEliminarPodia dizer-te tanta coisa, e tanta coisa ficaria por dizer, concerteza.. !
Mas tu sabes tudo o que eu te queria dizer, e sabes tambem o que ficaria por dizer.. de certeza !!
E sabes também a importancia que temos uma para a outra..
És a minha Cacau, porque fui eu que te pus esse nome, e isso nunca ninguém me vai tirar !
E eu sou a tua Fiiia, e isso tambem ninguem nunca te vai tirar..
Simplesmente.. Gosto de ti !! E ler-te é o meu vivio matinal.. (ok ok.. tambem leio "apipocamaisdoce".. mas tu gostas das coisas que te dou a ler dela..)
BeiJão ;)
S.
Qual será o destino que os Deuses vão escolher para esta aventura???
ResponderEliminarGostei do blogue sobretudo desta história...
Barcelona,acredito que nada acontece por acaso!
Bj
Mouralinda
Como de habito lindo, e com tanta interpretação possível que pode encaixar em mim estórias de amor ou não. Mas sem dúvida com uma réstia de história de amor, sempre presente em cada um de nós.
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