Pergunto-me: Existiu algum momento em que as coisas foram fáceis?
25 anos. Cheguei ao mundo real aos 16. Já aqui estou há 9 anos. Não me lembro de ter atravessado o que quer que fosse de forma facilitada. Lembro-me bem dos pedregulhos no caminho, dos sinais proibidos, das curvas nauseadas, das palavras invertidas, das vezes em que pensei desistir. Mas não me recordo de alguma coisa ter sido realizada sem o peso. de forma leve, calma, em paz comigo e com quem iniciou algum trajecto comigo.
Estará a chegar ao momento, em que tenho de assumir que a culpa é minha? Que fiz tudo ao contrário? Que dificultei o fácil por menosprezar o que me é dado sem obstáculos? Acaso, a resposta seja afirmativa. Como voltar atrás? Ou melhor, como desenhar novos trajectos. Como aceitar sem questionar? Sem acrescentar nós? Como dar o passo sem pestanejar? Não sei. Nunca o fiz. Duvido da minha capacidade para mudar. Duvido que se assim o fizesse, continuaria a ser a mesma pessoa. Logo eu, que sou quase-perfeita.
Terei perdido eu a capacidade de me deixar surpreender pelas coisas bonitas da vida? Já estive mais longe. Isso eu sinto. E sei-o.
Mas não, de uma forma ou de outra, eu nunca serei um caso perdido. Serei mais como um tesouro daqueles já raros no meio de um oceano qualquer.
Got it?
25 anos. Cheguei ao mundo real aos 16. Já aqui estou há 9 anos. Não me lembro de ter atravessado o que quer que fosse de forma facilitada. Lembro-me bem dos pedregulhos no caminho, dos sinais proibidos, das curvas nauseadas, das palavras invertidas, das vezes em que pensei desistir. Mas não me recordo de alguma coisa ter sido realizada sem o peso. de forma leve, calma, em paz comigo e com quem iniciou algum trajecto comigo.
Estará a chegar ao momento, em que tenho de assumir que a culpa é minha? Que fiz tudo ao contrário? Que dificultei o fácil por menosprezar o que me é dado sem obstáculos? Acaso, a resposta seja afirmativa. Como voltar atrás? Ou melhor, como desenhar novos trajectos. Como aceitar sem questionar? Sem acrescentar nós? Como dar o passo sem pestanejar? Não sei. Nunca o fiz. Duvido da minha capacidade para mudar. Duvido que se assim o fizesse, continuaria a ser a mesma pessoa. Logo eu, que sou quase-perfeita.
Terei perdido eu a capacidade de me deixar surpreender pelas coisas bonitas da vida? Já estive mais longe. Isso eu sinto. E sei-o.
Mas não, de uma forma ou de outra, eu nunca serei um caso perdido. Serei mais como um tesouro daqueles já raros no meio de um oceano qualquer.
Got it?
Acho que ninguém duvida disso!
ResponderEliminar:) Pelo menos, não deviam duvidar :p
ResponderEliminarEu não duvido... num mundo quase-perfeito, as pessoas quase-perfeitas vão ser felizes. Eu sei que acreditas nisso. Não deixes de o fazer.
ResponderEliminarPiu
Se calhar, já deixei de acreditar.
ResponderEliminarBeijo.
Narcisa D'Almeida
"A riqueza não está na posse de tesouros, mas no uso que deles se faz."
ResponderEliminarÉs o maior deles todos, estejas onde estiveres.
C.
Sweet. But no.
ResponderEliminarSweet. But yes.
ResponderEliminarSweet. But maybe.
ResponderEliminarP.s- Nunca gostaste de coisas Fáceis.Estas muito bem, basta olhares para ti.
ResponderEliminarC.
Got it.
ResponderEliminarGot it.
ResponderEliminarC.