Existem noites que servem de despertador. Do género “wake up you fool!”. Pois é. A noite passada teve esse efeito. Dar de caras com o passado tem muito que se lhe diga. Reconhecer o passado pelas costas, tem mais ainda. O resultado foi pacífico. Sempre me questionei como seria dar de caras/costas com a pessoa que me fodeu o coração. Uma das hipóteses seria a indiferença. Outra o pânico. Na minha mente existiam apenas estas duas. Ontem aconteceu exactamente isso. Primeiro o pânico. Depois a indiferença selada com um sorriso. Quando os meus olhos se fixaram nos olhos da mulher que me fodeu o coração, eu sorri. Ela também. E assim foi o fechar de uma porta. Eu explico. O verdadeiro fechar de uma porta só se faz depois de revermos tempo mais tarde uma pessoa, e conseguirmos não sentir nada (emocionalmente escrevendo). Não vivenciar nada. Simplesmente, aceitar o que aconteceu. Eu não a perdoei. Não. Também não esqueci. Mas vê-la foi-me indiferente. Não estremeci. Isso, no hoje, deixa-me sossegada. E bem comigo própria.
O problema na verdade foi outro. Mais grave. Mais frustrante e revoltante. Foi tomar consciência que um ano após aquela situação, ou seja, o meu coração ter sido fodido (convém ressalvar muitas vezes esta parte, para que se saiba que não sou sempre eu que fodo os coração alheios), estou exactamente no mesmo ponto. Claramente no mesmo ponto. A casa nos ombros. O peso no peito. A batalha sem resultados à vista. A pressão. De ser forte. De não cair. De esperar. De ser e estar garantida no esperar. De não falhar. Basicamente, eu tenho de ser perfeita neste esperar. Não sou. Temos pena. Não sou e faço questão de não o ser. Porque rejeito todas as formas de perfeição (tive esta ideia há dias). Quando tomei consciência deste facto. A repetição. Que me caça ano após ano. (é karma. Continuo a achar que é karma) resolvi beber mais. Portanto, fiquei bebeda. Consciente mas bebeda. Não fiz nada de errado. Portei-me lindamente. Só olhei. E observei. Eu sou uma autêntica voyeur. Gosto de observar. Não me canso. Até quando danço de olhos fechados, estou a observar. E foi uma grande noite. Uma noite de tomada de consciência (meninas, é um vício sair convosco. O quanto de bem vocês me fazem).
O dia de hoje foi uma tristeza. Safou-me o gurosan tomado logo de manhã. O estudo não se fez. Incumbi duas amigas minhas de me mimarem. Porque precisava. E soube bem. Continua a saber. O estudo será realizado noite fora. Com a cabeça mais vazia e limpa. Com a certeza que o meu rumo irá mudar a partir de hoje. Porque cansei-me. Porque mais uma vez, agi em prejuízo de mim. A espera foi feita em prejuízo de mim. Novamente neste ano. E não posso. Não se atira um coração ressuscitado, novamente para uma situação em que ele pode ser irrevesivelmente fracturado. Não se faz isso. A não ser que estejamos preparadas para essa situação. E eu não estou. Garantidamente que não estou. Não quero mais escombros na minha vida. Não quero acordar amanhã com a certeza que fui eu que me coloquei numa situação passível de me aniquilar. Não posso. Não irei carregar mais o peso dos outros. Ou compactuar com a inércia dos gestos e das decisões. Não quando eu sempre fui capaz de tomar as decisões, de agir. De ir em frente. De ter a coragem e a audácia de me permitir viver a vida. Nem sempre com as certezas necessárias. Nem sempre em consciência comigo própria. Nem sempre com as melhores e mais coerentes decisões. Mas agi. Porque em certas e determinadas alturas, é isso que é preciso, agir por nossa conta e risco.
Portanto hoje. A decisão foi tomada. Com a certeza que é a melhor. Hoje deixo de esperar mais um dia que seja. Hoje assumo-me, mais uma vez, como titã da minha vida e do meu percurso. Chega.
(Como te disse há pouco, não quero mais esperas, mais incertezas, mais desentendimentos. Não quero isto para mim. Não quero. Se um dia fores capaz, faz-me saber. Até lá, eu liberto-me de ti. Porque é isto que tu foste incapaz de fazer durante toda a tua vida. Escolheres e decidires por ti. Colocares-te em primeiro lugar. Perceberes que só em ti está a decisão de construires a tua felicidade. Muitas vezes, contra aqueles que se convencem (porque tu permites) saberem o que é o melhor para ti. A responsabilidade de todos os nossos passos só a nós cabe. E os resultados, bons ou maus, só a nós serão imputados. É isto que é viver, minha muito querida. É isto, que deveria ser a tua prioridade. Estando eu ou não no teu caminho. É isto, que tu terás de perceber. Por ti. E não pelas minhas palavras. Se tu te visses como eu te vejo, estarias agora à minha frente. Não estás. E é isto que tenho de saber aceitar. )
O problema na verdade foi outro. Mais grave. Mais frustrante e revoltante. Foi tomar consciência que um ano após aquela situação, ou seja, o meu coração ter sido fodido (convém ressalvar muitas vezes esta parte, para que se saiba que não sou sempre eu que fodo os coração alheios), estou exactamente no mesmo ponto. Claramente no mesmo ponto. A casa nos ombros. O peso no peito. A batalha sem resultados à vista. A pressão. De ser forte. De não cair. De esperar. De ser e estar garantida no esperar. De não falhar. Basicamente, eu tenho de ser perfeita neste esperar. Não sou. Temos pena. Não sou e faço questão de não o ser. Porque rejeito todas as formas de perfeição (tive esta ideia há dias). Quando tomei consciência deste facto. A repetição. Que me caça ano após ano. (é karma. Continuo a achar que é karma) resolvi beber mais. Portanto, fiquei bebeda. Consciente mas bebeda. Não fiz nada de errado. Portei-me lindamente. Só olhei. E observei. Eu sou uma autêntica voyeur. Gosto de observar. Não me canso. Até quando danço de olhos fechados, estou a observar. E foi uma grande noite. Uma noite de tomada de consciência (meninas, é um vício sair convosco. O quanto de bem vocês me fazem).
O dia de hoje foi uma tristeza. Safou-me o gurosan tomado logo de manhã. O estudo não se fez. Incumbi duas amigas minhas de me mimarem. Porque precisava. E soube bem. Continua a saber. O estudo será realizado noite fora. Com a cabeça mais vazia e limpa. Com a certeza que o meu rumo irá mudar a partir de hoje. Porque cansei-me. Porque mais uma vez, agi em prejuízo de mim. A espera foi feita em prejuízo de mim. Novamente neste ano. E não posso. Não se atira um coração ressuscitado, novamente para uma situação em que ele pode ser irrevesivelmente fracturado. Não se faz isso. A não ser que estejamos preparadas para essa situação. E eu não estou. Garantidamente que não estou. Não quero mais escombros na minha vida. Não quero acordar amanhã com a certeza que fui eu que me coloquei numa situação passível de me aniquilar. Não posso. Não irei carregar mais o peso dos outros. Ou compactuar com a inércia dos gestos e das decisões. Não quando eu sempre fui capaz de tomar as decisões, de agir. De ir em frente. De ter a coragem e a audácia de me permitir viver a vida. Nem sempre com as certezas necessárias. Nem sempre em consciência comigo própria. Nem sempre com as melhores e mais coerentes decisões. Mas agi. Porque em certas e determinadas alturas, é isso que é preciso, agir por nossa conta e risco.
Portanto hoje. A decisão foi tomada. Com a certeza que é a melhor. Hoje deixo de esperar mais um dia que seja. Hoje assumo-me, mais uma vez, como titã da minha vida e do meu percurso. Chega.
(Como te disse há pouco, não quero mais esperas, mais incertezas, mais desentendimentos. Não quero isto para mim. Não quero. Se um dia fores capaz, faz-me saber. Até lá, eu liberto-me de ti. Porque é isto que tu foste incapaz de fazer durante toda a tua vida. Escolheres e decidires por ti. Colocares-te em primeiro lugar. Perceberes que só em ti está a decisão de construires a tua felicidade. Muitas vezes, contra aqueles que se convencem (porque tu permites) saberem o que é o melhor para ti. A responsabilidade de todos os nossos passos só a nós cabe. E os resultados, bons ou maus, só a nós serão imputados. É isto que é viver, minha muito querida. É isto, que deveria ser a tua prioridade. Estando eu ou não no teu caminho. É isto, que tu terás de perceber. Por ti. E não pelas minhas palavras. Se tu te visses como eu te vejo, estarias agora à minha frente. Não estás. E é isto que tenho de saber aceitar. )
Só la faltei eu....
ResponderEliminarPois. Eu comentei isso com o N. Faltava cá a Célia. Fazes sempre falta tu. Sou sempre mais louca quando estás. E essa tua paciência louvável em aturares-me que já dura há tanto largo ano.
ResponderEliminarSábado há mais. :) Já vais estar de volta a Lx, certo?
Oh acho q sim... não me apetecia..
ResponderEliminaresta-se aqui tão bem... mas perdi a minha privacidade... e eu sem ela já sou pouco.
Se aí estiver ja sabes q saberás logo ;)
vamos por aí!!!