De fugazes se fazem as paixões. Das inesperadas chegadas às fatídicas partidas. Já é tarde para me arrancar do que dei e do que me deram. E este cansaço que leigos, apelidariam de revolta. Satea-me os dias e lapida-me a alma. Não sei. Não sei o que poderá restar de mim. Sei apenas que o tempo me tem feito menos. Tem-me tomado arisca nas entregas e desfalecida nos actos. Sei que a guerra já não se faz pela minha capacidade de luta, resistência e persistência. Foi uma lição dura de aprender. Não bastarão apenas duas mãos para trazerem a vitória ao leito do amor. Da paixão. Do que, quer que seja, que nos puxa para terrenos incertos ou nos alimenta.. E no hoje, sei que pouco vale, o esforço de mim.
Tenho dito.
Já te aconteceu sentires que nada do que digas podera expressar o que sentes? É precisamente isso que sinto ao ler-te.
ResponderEliminarTenho tantas saudades,tanto por te dizer!
Olhar sem ver!
A palavra Amor deveria ser escrita no plural...
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