E depois acontece isto. A vida vira do avesso e deixa-me furiosa. Merdinha. Merdinha. Será que a partir de agora as coisas podem começar a correr bem? Sim? Já chega, não? Ou é preciso mais alguma coisa para este ano ser considerado verdadeiramente infernal? Sim, sim também há coisas boas. Mas porra, e as más podem desaparecer de vez? Eu já nem sei como estou. Eu acho que se conseguisse chorar, chorava todos os dias. Já sinto que me arrasto. Pois vocês, não vêem, pois não? Eu estou sempre pronta para me divertir, para festas e risadas. Verdade. Acho que por vezes consigo mesmo invadir-me de alegria e pensar que as coisas vão melhorar. Na Segunda quando estávamos a chegar à praia (falo com vocês, MJ e R.), só me apetecia chorar. Engoli em seco, apanhei sol e depois sim atirei-me à água e soube bem e o resto do dia foi muito bom. Ando instável. Perdida. Insatisfeita. Revoltada. Fodida. Desiludida. Cansada. Estoirada. Farta. Agressiva. Impaciente. Estou isto tudo. Que ando a fazer para melhorar? Saio da cama todos os dias. Não chega mas é já alguma coisa.
Esta fase está a fazer com que coloque em questão tudo. O coração. Esta cidade. O trabalho. A vida em si. No espaço de um mês e pouco tenho de me orientar e mudar de casa. Já não consigo ver mais anúncios de casas e quartos. O desespero está a chegar e só piora tudo. Depois o trabalho que só me faz pensar que porra estou a fazer aqui se nem consigo pagar as minhas próprias despesas. E o coração. Cheio de riscos, erros, desilusões, tonturas, mágoa. às vezes, nas noites idas, chego a perguntar-lhe se ainda está vivo. Estou, diz ele baixinho sem sorrir e chateado comigo.
Não tem sido fácil arranjar forças. Não tem. Não sinto quase vontade para nada. Só queria fechar os olhos e quando acordasse, estivesse tudo bem. Diferente. Melhor. Feliz. Eu sei que sou eu que tenho que mudar as coisas. Sei que a felicidade parte de nós. Mas às vezes sabe bem o equilíbrio, a ajuda, a compreensão. Aos 26 anos percebi finalmente que por mais que tenhamos forças para tudo e mais alguma coisa, será sempre diferente se a batalha for feita acompanhada.
E de ti, especialmente, eu precisava de sentir mais.
Esta fase está a fazer com que coloque em questão tudo. O coração. Esta cidade. O trabalho. A vida em si. No espaço de um mês e pouco tenho de me orientar e mudar de casa. Já não consigo ver mais anúncios de casas e quartos. O desespero está a chegar e só piora tudo. Depois o trabalho que só me faz pensar que porra estou a fazer aqui se nem consigo pagar as minhas próprias despesas. E o coração. Cheio de riscos, erros, desilusões, tonturas, mágoa. às vezes, nas noites idas, chego a perguntar-lhe se ainda está vivo. Estou, diz ele baixinho sem sorrir e chateado comigo.
Não tem sido fácil arranjar forças. Não tem. Não sinto quase vontade para nada. Só queria fechar os olhos e quando acordasse, estivesse tudo bem. Diferente. Melhor. Feliz. Eu sei que sou eu que tenho que mudar as coisas. Sei que a felicidade parte de nós. Mas às vezes sabe bem o equilíbrio, a ajuda, a compreensão. Aos 26 anos percebi finalmente que por mais que tenhamos forças para tudo e mais alguma coisa, será sempre diferente se a batalha for feita acompanhada.
E de ti, especialmente, eu precisava de sentir mais.
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